No debate sobre o caos que se vive atualmente no setor da Educação, Germana Rocha recordou que “todos os dias assistimos a greves e protestos nas Escolas por falta de funcionários, como é o caso da EB 1 da Vilarinha no Porto, da escola do Monte da Caparica, ou da escola Manuel Teixeira Gomes em Portimão, entre muitas outras”. Alerta a deputada que o ano letivo iniciou a 13 de setembro, estamos em novembro, e a cada dia que passa temos mais escolas a encerrar. “Isto porque o governo, na anterior legislatura, e em quatro Orçamentos do Estado aprovados pela geringonça, para além de não ter sido capaz de resolver o problema, ainda o agravou, e o resultado que temos hoje é: alunos sem aulas, pais que diariamente temem pela segurança dos seus filhos, alunos com Necessidades Educativas Especiais sem transporte adequado, que esperam meses a fio pela autorização do Ministério da Educação. Temos ainda Escolas com Professores e Técnicos por colocar, e até Professores que têm que levar aquecedores e mantas para se aquecerem. Temos escolas sem o mínimo de condições de higiene, porque as obras não avançaram, sendo que em muitas, nem o amianto retiraram”. Tendo em conta este histórico, Germana Rocha concluiu a sua intervenção frisando que “estamos perante uma legislatura perdida no que aos Serviços Públicos diz respeito e mais concretamente ao setor da Educação e da Escola Pública, com o mais baixo Investimento de que há memória, em que o governo se limitou a enganar com promessas e mais promessas: Alunos, Pais, Professores, Diretores, Funcionários e toda a Comunidade Educativa”.
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