No debate sobre as reformas antecipadas e as longas carreiras contributivas, Carla Barros questionou a bancada socialista sobre a encenação protagonizada pelos bloquistas. “Que encenação é esta em que temos um partido que apoia esta solução de governo a pedir explicações ao PS? O que é que está a acontecer neste Parlamento hoje, para que o BE, que subscreve juntamente com o PS os compromissos aos portugueses, esteja aqui a apresentar uma série de falhas e a apresentar um cartão vermelho ao PS?” Segundo a deputada, os bloquistas pretendem aparecer com uma espécie de “alma limpa”, como se não tivessem nada a ver com aquilo que está a acontecer hoje. Contudo, vinca a deputada, o compromisso foi feito de forma conjunta, portanto “quando mentem aos portugueses, mentem de forma conjunta”. De seguida, Carla Barros destacou que o tema das reformas antecipadas e longas carreiras contributivas é de especial interesse e de extrema importância para o Grupo Parlamentar do PSD. “Estamos a falar de um assunto que tem impacto direto e imediato na vida dos trabalhadores e no dia-a-dia das suas famílias. Reconhecemos que o sistema tem imperfeições que precisam de ser reparadas. Reconhecemos que há uma enorme necessidade de se fazer um debate sério, mas não ao abrigo deste oportunismo político e mediático feito pelo BE”. No entendimento da deputada, os pensionistas estão à espera de uma resposta de todos os partidos que alimentam esta solução governativa. “Mas nós já não temos ilusões e tenho a certeza que os portugueses também já não. Já passaram quase 3 anos de governo e o que encontramos é um PS sem propósito para o país, sem coragem, que se deixou levar pela esquerda-radical”. Depois de recordar vários exemplos semelhantes a este, como o caso dos precários que até hoje estão sem resposta, Carla Barros criticou esta forma de fazer política e sublinhou que passado quase 3 anos temos “um governo tóxico para o país”.
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