No debate sobre o Programa de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas, esta quarta-feira no Parlamento, Adão Silva referiu-se à credibilidade, coerência e seriedade dos caminhos alternativos propostos pelo PS no seu documento para a próxima década. De acordo com o Vice-Presidente da bancada do PSD, há um conceito que paira como um fantasma no documento: plafonamento das contribuições da Segurança Social. “Os senhores envergonham-se de se referir a isso, acham até uma blasfémia referir o plafonamento”, afirmou.
Dirigindo-se à bancada do PS, o social-democrata explicou que o plafonamento sugerido pelo PS passa por cortar hoje nas contribuições, para daqui a alguns anos se cortar nas prestações. “É o que os senhores fazem. Em 2016, 2017 e 2018 dizem que os contribuintes pagam menos para a segurança social. Mas ficam já a saber, a partir de 2021 também têm cortes nas pensões. É o plafonamento segundo António Costa”.
Frisando que o plafonamento exige uma questão de sustentabilidade da segurança social, Adão Silva questionou à bancada do PS, tendo em conta o rombo colossal na segurança social que o modelo do PS traria nos primeiros 3 anos, onde é que vão buscar o dinheiro para pagar as prestações durante esse período. |